Num comunicado, o Ministério Público disse que os onze homens, alegados membros do cartel dos Zetas à data dos acontecimentos, por volta de 2010, foram condenados por homicídio qualificado, assassínio com circunstâncias agravantes.
Na altura, vários relatos davam conta de que 122 passageiros de autocarros foram sequestrados e depois encontrados em sepulturas clandestinas no estado de Tamaulipas, que faz fronteira com os Estados Unidos.
As vítimas foram “retiradas dos autocarros”, junto ao município de San Fernando, a menos de 200 quilómetros da fronteira, “e posteriormente encontradas em várias campas clandestinas”, referiu o Ministério Público.
Os relatos de 2010 indicam que a maioria das vítimas eram passageiros mexicanos que viajavam em linhas de autocarro comerciais, ao contrário de migrantes que utilizam transportes clandestinos para tentar chegar aos Estados Unidos.
Em agosto de 2010, na mesma cidade de San Fernando, 72 migrantes foram alegadamente assassinados pelo cartel dos Zetas.
De acordo com as autoridades, os cartéis da droga queriam recrutar à força migrantes e viajantes, que eram assassinados caso recusassem.
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