Em declarações à agência Lusa, uma fonte da AMN disse que as buscas pelos dois desaparecidos que praticavam parapente e foram arrastados pelo mar na segunda-feira foram retomadas às 07:30, tendo sido empenhadas uma lancha, mergulhadores do corpo forense da Polícia Marítima e o helicóptero da Força Aérea.
“Contudo, a agitação marítima forte e a fraca visibilidade levaram à suspensão das buscas cerca das 08:45”, adiantou a mesma fonte, salientando que em terra vão permanecer elementos dos bombeiros e da Polícia Marítima.
As operações de resgate têm sido dificultadas pelo estado de mar, que apresenta uma forte ondulação na zona onde ocorreu o acidente.
O acidente ocorreu na segunda-feira de manhã na praia do Meco, quando três cidadãos austríacos praticavam parapente, tendo um deles morrido e os outros dois sido dados como desaparecidos.
As duas pessoas desaparecidas integravam um grupo de turistas austríacos que chegou a Portugal na semana passada para a prática da modalidade de parapente.
O acidente ocorreu quando uma mulher aterrou numa praia do Meco, muito perto da água, tendo sido arrastada para o mar, juntamente com o parapente. Dois outros austríacos do mesmo grupo, que tinham aterrado pouco antes no mesmo local, foram em socorro da mulher, mas acabaram, também eles, por ser arrastados para o mar.
O corpo de uma das três vítimas foi encontrado ainda na segunda-feira, mas já sem vida.
Na terça-feira, “durante a baixa-mar, foram realizadas três tentativas de agarrar o parapente pelo recuperador do helicóptero da Força Aérea Portuguesa, com recurso a um gancho ligado a um cabo que se estendia para terra, numa operação de elevada complexidade, contudo, não foi possível retirá-lo do mar”.
O parapente tinha sido localizado a cerca de 50 metros do local onde ocorreu o acidente, numa zona de rebentação, o que dificulta bastante a operação de resgate.
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