“Sem os EUA não haveria guerra [na Ucrânia] “, disse Viktor Orbán nas suas declarações semanais à rádio pública Kossuth, acrescentando que na situação atual “há dois presidentes, um apoia a guerra [Joe Biden] e o outro está a favor da paz [Donald Trump]”.
O primeiro-ministro húngaro afirmou que o presidente norte-americano cessante é apoiado pelo magnata George Soros — de origem húngara e inimigo político de Orbán — e que Biden “quer intensificar a guerra”.
Trump tomará posse a 20 de janeiro, lembrou o primeiro-ministro, e “tentará fazer a paz” na Ucrânia.
Orbán é um aliado próximo de Trump e no passado garantiu que quando o norte-americano assumisse o poder “traria paz à Ucrânia “num só dia”.
“Chegou o momento das mudanças nos EUA”, disse Orbán, descrevendo a situação atual administração dos Estados Unidos como “absurda”.
O governante acrescentou que “depois da guerra a Europa terá de resolver a sua situação de segurança”, uma vez que “o continente é fraco e não poderia competir militarmente com a Rússia”.
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