“O protocolo assenta na questão da própria formação que podemos fazer aos enfermeiros de São Tomé à distância e também na ajuda da regulamentação das áreas de especialidade em enfermagem, aquelas que forem necessárias para desenvolver cá em São Tomé [e] melhorar o cuidado das pessoas”, disse o bastonário da Ordem dos Enfermeiros de Portugal, no final de um encontro com o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada.
Luís Filipe Barreira realçou que a Ordem dos Enfermeiros de Portugal já tem “uma experiência de 25 anos do ponto de vista da regulação do exercício profissional e, nomeadamente, ao nível das próprias áreas de especialidade”.
Segundo o responsável, o encontro com o primeiro-ministro são-tomense visou sensibilizá-lo “para a importância dos enfermeiros no sistema nacional de saúde em São Tomé” e, por outro lado, “pedir-lhe também alguma sensibilidade no sentido de mudar e de conseguir alterar as condições de trabalho e também remuneratórias” dos enfermeiros em São Tomé, no sentido de os cativar e que possam permanecer no país.
Por fim, disse também ter solicitado apoio no sentido de ajudar a congénere são-tomense a “arranjar instalações próprias” e “dignas” para que possa desenvolver o seu trabalho no país.
“A Ordem dos Enfermeiros tem um papel fundamental porque ela protege aqueles que são os destinatários dos cuidados e, portanto, quando existe uma ordem profissional ela regula a profissão no sentido de definir tudo que é orientação técnicas e científicas que os enfermeiros são obrigados a seguir no sentido de uma melhor prestação de cuidados de qualidade e em segurança”, sublinhou Luís Filipe Barreira.
A visita de três dias do bastonário da Ordem dos Enfermeiros de Portugal a São Tomé e Príncipe termina na sexta-feira.
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