“A falta de recursos humanos, a exaustão e desmotivação dos profissionais e milhares de horas de urgência realizadas para além da escala legal são apenas algumas das situações denunciadas pelas equipas médicas há mais de um ano”, refere um comunicado da Ordem dos Médicos.

Segundo a nota, o bastonário pretende verificar no terreno “o que mudou e se terá havido alguma resolução para a degradação das condições assistenciais”.

A administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central, que integra o Dona Estefânia, tinha preparado um “programa de recuperação ‘faseado” para o serviço de urgência daquele hospital, que previa nomeadamente a contratação de médicos especialistas “para suprir as graves carências de recursos humanos”.

Na visita, o bastonário Miguel Guimarães e o presidente do Conselho Regional Sul da Ordem dos Médicos, Alexandre Valentim Lourenço, vão reunir-se com responsáveis do Estefânia e vão visitar o serviço de urgência.