O presidente da Associação de Pais, António Campos, disse à Lusa que, na prática, as crianças têm de passar todo o ano letivo “fechadas nas salas”.
“No espaço que deveria ser de recreio, não há absolutamente nada. Nem um simples escorrega. As crianças não têm como se divertir”, referiu.
Disse ainda que o piso exterior “é irregular”, tendo já uma “inspeção” aconselhado a que as crianças “não andem por lá, por razões de segurança”.
“É uma completa falta de condições”, afirmou.
Disse que em 2017, a câmara adiantara que o projeto para a intervenção no exterior estava a ser elaborado e que foi garantido o início das obras para as férias de verão de 2018.
No entanto, sublinhou, “até à data, nada”.
Os pais fecharam hoje a escola a cadeado, que foi retirado após a deslocação da GNR ao local.
No entanto, garantem que o protesto é para continuar até que a câmara “dê garantias” quanto à realização das obras.
Contactada pela Lusa, fonte da câmara disse que o projeto de intervenção “está em vias de conclusão”.
Acrescentou que o projeto foi objeto de revisão, para incluir obras de manutenção no edificado, nomeadamente, no telhado.
“À semelhança de outras intervenções no parque escolar, a obra avançará logo que haja disponibilidade financeira”, refere ainda o município.
Comentários