No dia em que se assinalam os 75 anos do bombardeamento nuclear de Hiroshima, o chefe da Igreja Católica enviou uma mensagem ao governador daquela cidade japonesa, Hidehiko Yuzaki, saudando em especial os sobreviventes da tragédia que provocou a morte de milhares de pessoas.
Na mensagem, citada pela agência de notícias EFE, o Papa argentino recordou que em novembro do ano passado teve “o privilégio de poder ir pessoalmente às cidades de Hiroshima e Nagasaki”, onde pôde refletir sobre “a destruição da vida humana e a destruição provocada nessas cidades durante esses dias terríveis da guerra, que aconteceu há três quartos de século”.
Para Francisco “nunca esteve tão claro que, para que a paz floresça, é necessário que todos os povos deponham as armas de guerra, em especial as mais poderosas e destrutivas: as armas nucleares que podem paralisar e destruir cidades inteiras, países inteiros”.
Há precisamente 75 anos, em Hiroshima, foi lançada a primeira bomba atómica em cenário de guerra, pelo bombardeiro norte-americano Enola Gay, que provocou a morte a cerca de 140 mil pessoas.
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