Depois de terminada a audiência-geral, o Papa Francisco cumprimentou várias pessoas, entre elas Lidia Maksymowicz, sobrevivente do Holocausto. A mulher foi deportada para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau quando tinha apenas três anos.
Quando o Papa chegou perto e depois de se cumprimentarem, Lidia mostrou ao Papa o lenço às riscas azuis e brancas que trazia ao pescoço — simbolizando os uniformes destes prisioneiros no campo — e levantou a manga da camisa, de forma a mostrar a tatuagem com o seu número do campo de concentração. De forma inesperada, Francisco beijou o braço da mulher.
As imagens em vídeo mostram que Lidia Maksymowicz ficou comovida com o gesto e abraçou o Papa, oferecendo-lhe posteriormente o lenço.
De acordo com a Rádio Renascença, a mulher recordou junto do Papa o terror em que se vivia no "bloco das crianças" em Auschwitz-Birkenau. Lidia foi uma das submetidas às experiências do médico Josef Mengele, conhecido como o "Anjo da Morte de Auschwitz".
A sobrevivente do campo de concentração, agora com 80 anos, estará em Itália a propósito do recente lançamento do documentário "70072, a menina que não sabia odiar".
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