Os dois principais candidatos presidenciais encerraram a campanha eleitoral com grandes comícios na quinta-feira à noite.
Mario Abdo Benítez, do conservador Partido Colorado, no poder, despediu-se da campanha num ato em que prometeu declarar guerra à impunidade e à corrupção se for eleito chefe do executivo paraguaio pelos próximos cinco anos.
Efraín Alegre, que lidera a ‘Ganhar’, uma aliança entre o Partido Liberal e a esquerda da Frente Guasu, afirmou a milhares de pessoas na cidade de Capiatá (na grande Assunção) que não será o "Presidente dos ricos", mas das classes mais populares e reiterou a sua promessa de reduzir a tarifa de energia elétrica e o preço dos medicamentos.
Além desses dois candidatos, dez outros estão a concorrer, embora aqueles que tenham reais possibilidades de chegar à Presidência sejam Abdo Benítez e Alegre, que também é presidente do Partido Liberal, o maior da oposição.
Destas eleições, com uma só volta, sairá também a nova composição do Congresso e de autoridades dos 17 departamentos governamentais do país.
Nos últimos dias, um total de 307 observadores internacionais acreditados foram destacados para supervisionar o processo eleitoral de hoje nos 17 departamentos do Paraguai, país sul-americano com cerca de 6,8 milhões de habitantes.
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