“O caminho a percorrer não será fácil. Não existe uma solução rápida e temos pela frente escolhas difíceis. Não temos ilusões quanto à dimensão do desafio que enfrentamos, nem quanto à gravidade das dificuldades que herdaremos dos conservadores”, afirmou Reeves, de 45 anos, antiga economista do Banco de Inglaterra.
O Reino Unido realizou na quinta-feira eleições legislativas para preencher 650 assentos na Câmara dos Comuns, a câmara baixa do Parlamento.
Até agora, foram declarados os resultados de 39 assentos na Câmara dos Comuns, tendo 34 sido conquistados pelo Partido Trabalhista, dois pelo Partido Conservador do primeiro-ministro, Rishi Sunak, dois pelos Liberais Democratas e um pelo Partido Reformista.
De acordo com projeções para as estações BBC, Sky e ITV, o Partido Trabalhista vai ganhar as legislativas com uma larga maioria absoluta, eleger 410 dos 650 deputados, enquanto o Partido Conservador cai para 131 parlamentares.
As mesmas projeções estimam que o partido dos Liberais Democratas vai ser o terceiro com maior representação parlamentar, elegendo 61 deputados (11 em 2019), ultrapassando o Partido Nacional Escocês (SNP), que desce para 10 (48 em 2019).
O Partido Reformista (Reform UK), antigo Partido do Brexit, liderado por Nigel Farage, vai eleger 13 deputados, os Verdes dois e o partido independentista galês Plaid Cymru quatro.
Nas anteriores eleições legislativas, em 2019, os conservadores tinham eleito 365 deputados e os trabalhistas 202, este um mínimo histórico desde 1935.
Os resultados finais deverão ser confirmados durante o dia, e um novo primeiro-ministro indigitado pelo rei Carlos III será encarregado de formar governo.
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