“Os registos vindos a público sobre as enormes insuficiências de resposta do serviço 112 são inaceitáveis e requerem a adoção de urgentes medidas de reposição dos meios humanos indispensáveis a um atendimento rápido, como se impõe”, lê-se em comunicado.
Para os comunistas, o que está em causa “não se compadece com considerações mais ou menos justificativas ou evasivas que não sejam a da natureza do próprio serviço até porque não é previsível em que momento um dado acontecimento pode ocorrer motivando um maior fluxo de contactos”.
O Correio da Manhã (CM) noticiou na segunda-feira que a central em Oeiras, servindo nove distritos do sul do país, está com falta de pessoal, tendo atualmente quatro funcionários quando o ideal seriam 12, o que fez aumentar o tempo de atendimento durante o mês de agosto.
Ao CM, o Ministério da Administração Interna admitiu que este “serviço é gerido de modo a que, nos turnos com menos movimento, esteja um menor número de operadores em atividade” e que está “a decorrer um novo processo de recrutamento junto da GNR”.
“A situação em que se encontra o serviço 112 exige do Governo medidas inadiáveis para o prover do pessoal indispensável ao seu funcionamento, capacitação de resposta e dignificação das suas funções. Medidas tão mais urgentes e necessárias quanto as exigências a que estão sujeitos os profissionais que ali prestam serviço, garantindo o cumprimento dos seus direitos”, reforça o PCP.
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