Estas posições decididas em Comité Central foram comunicadas aos jornalistas pelo secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, em conferência de imprensa, na sede nacional deste partido, em Lisboa.
O secretário-geral do PCP afirmou que “foi decidido realizar uma campanha em torno da libertação da submissão ao euro, entre janeiro e junho de 2017, em articulação com a exigência de renegociação da dívida e a recuperação do controlo público da banca”.
Quanto à saúde, Jerónimo de Sousa declarou que o PCP considera que existe “a imperiosa necessidade de tomada de medidas” no setor, “agora que se aproxima o pico das temperaturas baixas com o surto de gripe a elas associado”.
“A possibilidade de se repetirem situações de caos nas urgências hospitalares é real. É necessário impedir situações idênticas às verificadas nos últimos anos, com tempos de espera muito acima do que seria normal e com consequências dramáticas para alguns dos doentes que recorreram a esses serviços”, defendeu.
Segundo o PCP, devem ser tomadas “as inadiáveis medidas necessárias para a formação das equipas, que passam não pela aposta na contratação dos profissionais das empresas de aluguer de mão-de-obra, mas pela resolução dos constrangimentos que dificultam a constituição das equipas com profissionais dos respetivos hospitais e a disponibilização de mais camas de internamento”, acrescentou.
Na declaração que leu aos jornalistas, Jerónimo de Sousa alertou também para o que classificou de “grave situação existente no setor dos transportes públicos, em resultado da saída de trabalhadores e da persistente falta de manutenção das frotas, problemas que têm condicionado de forma preocupante a mobilidade das populações nos últimos anos”.
“O PCP defende a necessidade da tomada de medidas urgentes visando a solução dos problemas existentes, designadamente nos transportes fluviais e no metropolitano”, disse.
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