Num requerimento hoje entregue no parlamento, o PCP argumentou que os trabalhadores da companhia de aviação Easyjet enfrentam, em particular os tripulantes de cabine, a “degradação das suas condições de trabalho nos últimos anos”.
De acordo com o PCP, estes trabalhadores são os mais prejudicados no conjunto dos países onde a empresa opera, seja ao nível de salários, seja no que respeita aos direitos laborais e compensações que tiveram durante a crise pandémica.
Os trabalhadores, que estiveram recentemente em greve, “alegam não ter, da parte da hierarquia da empresa, mais do que indiferença face às reivindicações”, criticou o PCP, considerando que a situação é “absolutamente inaceitável”.
Por outro lado, o PCP criticou a “falta de resposta concreta das entidades sob tutela do ministério do Trabalho” considerando que “abre portas a autênticas ilegalidades no setor” e permitindo “práticas ilegais de companhias de aviação” apesar “dos alertas” dos sindicatos.
Para além das audições de Ana Mendes Godinho e Maria Fernanda Campos, o PCP requer também a presença da direção do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, propondo audições conjuntas na comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.
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