Numa curta resposta enviada à Lusa, o PCP considerou “inaceitável a existência de qualquer aumento da eletricidade, pelo que o Governo deve tomar todas as medidas que o impeçam”.

O primeiro-ministro determinou que os serviços do Estado não podem pagar faturas da Endesa sem validação prévia pelo secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba, depois de o presidente da empresa, Nuno Ribeiro da Silva, ter admitido aumentos de 40% na eletricidade.

Segundo um despacho assinado na segunda-feira e hoje enviado às redações, António Costa determina ainda que, para evitar a descontinuidade do serviço, os serviços públicos e a Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública (ESPAP) devem proceder a consultas de mercado, para a eventual necessidade de contratação de novos prestadores “que mantenham práticas comerciais adequadas”.

Na tarde de segunda-feira, num comunicado enviado às redações, o dirigente comunista Jorge Pires tinha dito que “nada justifica” um aumento do preço da eletricidade e que o aumento dos custos de produção era produto da “especulação que aproveita a redução de oferta por efeito das sanções”.

O membro do Comité Central acrescentou que o desmentido que o Governo tinha feito sobre o assunto “não deixa ninguém descansado”, uma vez que o executivo “continua sem explicar com clareza como vai financiar” o mecanismo ibérico que prevê limitar os preços da eletricidade.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.