“Aquilo que nós estamos a fazer é respeitar o povo, é respeitar quem trabalha, é respeitar quem merece”, afirmou o governante, sublinhando a longa espera da região pela concretização daquela infraestrutura rodoviária.
À cerimónia assistiram autarcas de Penafiel, Castelo de Paiva, Marco de Canaveses, Cinfães, Paredes e Celorico de Basto.
Pedro Nuno Santos assinalou o contributo do Tâmega e Sousa para a riqueza nacional, sublinhando tratar-se de “uma região de gente de trabalho”.
O ministro discursava, nos paços do concelho, na cerimónia de consignação da empreitada, 5,5 milhões de euros, que vai ligar o centro da cidade de Penafiel (EN15) à localidade de Rans (EN106), numa extensão de 1,5 quilómetros.
“É, para mim, um orgulho enorme poder fazer parte de uma história que começa finalmente a concretizar o IC35”, reforçou, indicando que está na fase final de projeto o resto da ligação, até Entre-os-Rios, numa extensão de 12 quilómetros.
Insistido no esquecimento de décadas a que tem sido votada a região, elencou outras acessibilidades que vão avançar no território, nomeadamente a ligação de Baião à Ponte da Ermida, a variante à EN222, em Castelo de Paiva, para ligar à A32, a ligação da zona industrial de Cabeça de Porca à A11, em Felgueiras, a variante que ligará Celorico de Basto à A7, a variante à EN211 Quintã/Mesquinhata, “tão importante para Marco de Canaveses, Baião e Cinfães”.
“São investimentos que fazem justiça ao povo. É a consciência de que ninguém pode ficar para depois, que nós somos todos iguais, que o povo do Tâmega e Sousa desta vez ganhou”, terminou.
O presidente da Câmara de Penafiel, Antonino Sousa, assinalou a importância da consignação da empreitada reclamada há décadas na região.
“Este é um passo determinante para que outros se sigam. Esta intervenção é muito importante, ainda que não tenha a dimensão que nós gostávamos que tivesse já”, acrescentou, em declarações aos jornalistas.
O autarca explicou que esta primeira fase contemplará várias obras de arte, incluindo um túnel e uma ponte sobre o rio Cavalum, que permitirão “desafogar a pressão” rodoviária na entrada da cidade.
“Este é um desafio que tem muitos anos, que é difícil. Desse ponto de vista, o dia é histórico, porque é mais um passo importante para que a obra avance”, observou ainda.
Questionado sobre a segunda fase da empreitada, na ligação a Entre-os-Rios, no sul do concelho de Penafiel, disse “ninguém acreditar que a obra se vá ficar por esta ligação a Rans”.
“Aquilo que nós achamos é que esta empreitada é determinante para que depois avance a segunda fase”, concluiu.
O prazo de execução da empreitada hoje consignada é de 450 dias.
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