“Não há nenhum candidato imbatível, aliás a história das autárquicas demonstra isso”, disse aos jornalistas ao lado da candidata do PSD à Câmara Municipal, Teresa Leal Coelho, depois de um breve encontro que decorreu no terraço de um hotel do Martim Moniz.
Sobre o atual presidente e candidato do PS, Santana Lopes apontou que “é candidato pelo partido que está no Governo numa situação favorável” e, quem é presidente, “desvantagem não tem de certeza, mas depois depende da obra de cada um”.
Para o PSD, disputar as eleições “numa situação como esta, em que o país passou de uma fase negra para uma fase de facto cor-de-rosa, sem segundas intenções, é completamente diferente”, e “naturalmente” que “não é fácil para quem é oposição”.
Mas, “os lisboetas irão dizer domingo o que pensam do estado em que está a cidade, se gostam, se acham que está bem, se acham que em Lisboa se vive e circula bem no dia-a-dia, se é uma cidade segura, agradável para viver, melhor para os turistas ou melhor para os que cá estão”.
E, advogou, “isso não é drama nenhum, é a normalidade democrática”, lembrando que também ele já ganhou e já perdeu eleições a nível local e nacional.
Sobre a campanha, o antigo primeiro-ministro disse que não deve andar na rua, uma vez que é atualmente provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, mas ainda assim, sabe “quais são os seus laços” e, por isso, marcou presença na apresentação da candidatura social-democrata à capital e se encontrou hoje com a candidata.
Pedro Santana Lopes chegou a ser apontado como possível cabeça de lista na corrida a Lisboa, mas Teresa “foi a escolha feita, e bem feita seguramente”.
Questionado sobre se seria mais fácil ao PSD ganhar se encabeçasse a lista, Santana Lopes apenas disse que “nunca se sabe”.
Sobre as sondagens que atribuem o terceiro lugar ao PSD, atrás do PS e do CDS-PP, Santana lembrou que “dois dias antes de ganhar as eleições em Lisboa em 2001, davam 14% de diferença a menos e depois, nas urnas, foi diferente”. Por isso, acredita numa reviravolta no domingo.
“Domingo à noite falaremos sobre os resultados”, concluiu.
Nas eleições de domingo concorrem à Câmara de Lisboa Assunção Cristas (CDS-PP/MPT/PPM), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), o atual presidente, Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (PDR/JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).
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