"É claro e inequívoco que não existe ninguém em Portugal que esteja neste momento à espera de reposição dos seus serviços que não seja numa situação já acordada connosco", devido à sua disponibilidade ou porque não quer o serviço, disse Alexandre Fonseca, que falava aos jornalistas antes do início da corrida solidária promovida pela Altice, que juntou hoje cerca de mil trabalhadores em Pedrógão Grande.
Segundo o presidente da operadora, há zonas onde ainda existem casas que não estão reconstruídas, famílias que ainda não voltaram às suas casas e emigrantes que só no verão regressam à sua terra natal.
"Estamos a trabalhar com eles para que, quando regressarem no mês de junho, julho e agosto sejam repostas essas comunicações", vincou.
Alexandre Fonseca sublinhou que a rede da Altice já era "a maior e melhor rede fixa nacional" e que "está ainda melhor" depois dos trabalhos de reconstrução, referindo ainda que a empresa está a trabalhar para levar fibra ótica à totalidade da população portuguesa.
Antes do início da corrida, o presidente da Altice anunciou que em 2019 a corrida solidária voltará a realizar-se, sendo que, para o próximo ano, será "aberta ao público em geral".
"Certamente, vai ser um marco no programa desportivo nacional", vincou.
Com mil pessoas a participar na corrida (cerca de um terço da população de todo o município de Pedrógão Grande), o presidente da Câmara, Valdemar Alves, mostrou-se satisfeito com a iniciativa.
O autarca desejou que a Altice “continue a melhorar o que puder em termos de comunicação, que é o mais importante” para a região.
Sobre os problemas com as comunicações, Valdemar Alves referiu que não se pode fazer "de um momento para o outro, mas vai chegando" para o que o concelho necessita.
Durante a corrida, foram entregues simbolicamente oito árvores das cinco mil que a Altice doou ao município, disse.
De acordo com o autarca, as restantes serão entregues à medida das necessidades (normalmente, a plantação só decorre a partir de outubro, com as primeiras chuvas).
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