Segundo a organização não-governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos, “um bombista suicida conduzia uma camioneta com ajuda alimentar quando a fez explodir perto dos 75 autocarros” estacionados em Rashidin, zona rebelde nos arredores oeste de Alepo.
O ataque fez também “várias dezenas de feridos”, acrescentou.
Os autocarros estavam no local para transportar cerca de 5.000 pessoas retiradas na sexta-feira de Foua e Kafraya, duas localidades controladas pelo regime que estavam cercadas pelos rebeldes, em cumprimento de um acordo que permitiu a evacuação simultânea de duas localidades rebeldes cercadas pelo exército sírio.
Um jornalista da agência France-Presse em Rashidin viu vários cadáveres, alguns carbonizados, e muitos feridos.
As pessoas retiradas na sexta-feira estavam paradas naquele local devido a desentendimentos que impediram que seguissem viagem.
Os que foram retirados das localidades controladas pelo regime deviam seguir para Damasco e Latakia e os das localidades rebeldes para a província de Idlib.
Na sexta-feira, mais de 7.000 pessoas foram retiradas de Foua e Kafraya (5.000) e das localidades rebeldes de Madaya e Zabadani (2.200), segundo o Observatório.
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