“O que vimos ontem [quinta-feira] à noite foi uma extraordinária explosão de violência (…), com cenas que não víamos há décadas”, referiu hoje o comissário da polícia, Drew Harris, numa conferência de imprensa.
Harris declarou ainda que um polícia ficou gravemente ferido e “muitos outros agentes” acabaram por sofrer ferimentos durante os tumultos.
Depois do esfaqueamento, que deixou uma criança de cinco anos em estado grave, grupos anti-imigração concentraram-se a norte da capital e entraram em confronto com a polícia, após o que os distúrbios se estenderam a outras zonas da cidade.
Em resultado dos confrontos, várias ruas foram encerradas e os transportes públicos foram suspensos.
A polícia informou que o ataque com arma branca, ocorrido no centro de Dublin, “não está relacionado com terrorismo”.
O alegado agressor, cuja identidade não foi divulgada, também está hospitalizado com feridas de arma branca e a ser interrogado para esclarecer os motivos do ataque. A polícia apelou à manutenção da tranquilidade pública.
Alguns meios de comunicação indicaram que o suspeito, com cerca de 50 anos e que não nasceu na Irlanda, vive no país há mais de 20 anos e que tem passaporte irlandês.
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