A bomba colocada no miniautocarro explodiu no início da noite num distrito oriental de Cabul, disse Khalid Zadran, porta-voz da polícia da cidade, citado pela agência de notícias AFP.
Até agora, nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
O número de atentados no país diminuiu desde que os talibãs tomaram o poder em agosto de 2021, mas uma série de ataques à bomba, em que dezenas de pessoas foram mortas, atingiu o país em finais de abril, durante o mês sagrado do Ramadão, e também em finais de maio.
A maioria foi reivindicada pela organização jihadista autodenominada Estado Islâmico.
A 25 de maio, pelo menos 16 pessoas foram mortas em quatro atentados à bomba: três contra miniautocarros em Mazar-i-Sharif (norte) e um quarto contra uma mesquita em Cabul.
Também em Mazar-i-Sharif ataques à bomba contra autocarros de passageiros xiitas mataram nove pessoas a 28 de abril, e a 21 de abril uma explosão de uma bomba numa mesquita xiita matou 12 pessoas.
A 22 de abril, pelo menos 36 pessoas, incluindo crianças, foram mortas em Kunduz (nordeste) num outro ataque bombista a uma mesquita sunita, frequentada por sufis, durante as orações de sexta-feira.
E em Cabul 10 pessoas foram mortas a 29 de abril numa explosão numa mesquita sunita, após as orações de sexta-feira.
Os talibãs estão a tentar minimizar a ameaça do Estado Islâmico-Khorasan (IS-K), o ramo regional do Estado Islâmico, e mantém uma luta sem tréguas contra o grupo, que se arrasta há anos.
Para tal aumentaram o número de rusgas, particularmente na província oriental de Nangarhar, e prenderam centenas de homens acusados de serem membros do grupo.
Os talibãs já garantiram ter derrotado o grupo mas analistas acreditam que o grupo extremista ainda constitui o principal desafio de segurança para o novo poder afegão.
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