
Após a decisão do Supremo Tribunal de terça-feira favorável à Casa Branca, que permitiu à administração Trump impor uma proibição de pessoas transgénero nas Forças Armadas, o Departamento de Defesa vai começar a analisar os registos médicos para identificar outros que não se assumiram como transgénero.
O secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth, que emitiu a mais recente diretiva, já tinha deixado a sua opinião clara após a decisão do tribunal.
“Chega de Trans no DoD [Pentágono]”, escreveu Hegseth numa publicação na rede social X.
Mais cedo nesse dia, antes de o tribunal agir, Hegseth foi mais direto, dizendo numa conferência que o seu departamento está a deixar o ‘wokismo’ [referência ao ativismo que visa promover e defender todas as minorias] e a fraqueza para trás.
“Chega de pronomes”, frisou, numa conferência das forças de operações especiais em Tampa.
As autoridades do Pentágono salientaram que é difícil determinar exatamente quantos militares transgénero existem, mas vincaram que os registos médicos vão mostrar aqueles que foram diagnosticados com disforia de género, que apresentam sintomas ou estão a ser tratados.
Estes militares serão forçados a abandonar o serviço involuntariamente.
Responsáveis do Pentágono destacaram que, em 09 de dezembro de 2024, havia 4.240 soldados diagnosticados com disforia de género no ativo, na Guarda Nacional e na Reserva. Mas reconheceram que o número pode ser maior.
O memorando divulgado hoje é semelhante ao enviado em fevereiro, mas qualquer ação foi travada nessa altura por vários processos judiciais.
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