Numa decisão hoje divulgada, os peritos afirmam que os riscos de administração da vacina, associada a casos muito raros de coágulos sanguíneos, são pequenos tendo em conta os benefícios da imunização contra um vírus que ainda infeta dezenas de milhares de norte-americanos todos os dias.
Entre quase oito milhões de pessoas vacinadas com Johnson & Johnson, antes da suspensão do uso da vacina, as autoridades de saúde identificaram 15 casos de um tipo raro de coágulo de sangue, três deles fatais.
Todos os casos deram-se em mulheres, a maioria com menos de 50 anos.
A decisão hoje divulgada refere que é fundamental que mulheres mais jovens sejam informadas sobre esse risco, em termos claros e compreensíveis, para que possam decidir se preferem escolher uma vacina alternativa.
O painel aprovou com 10 votos a favor e quatro contra a suspensão da interrupção do uso da injeção em causa, sem restrições de idade.
Compete agora ao governo norte-americano avaliar a recomendação e decidir acerca da retoma do uso da vacina de uma única dose, interrompido há 11 dias.
O CDC e a Administração para Alimentos e Medicamentos (FDA) irão avaliar a recomendação, sendo prática habitual seguir indicações de peritos.
A Diretora do CDC, Rochelle Walensky, prometeu anteriormente uma resolução rápida da questão.
No início da semana, os reguladores europeus tomaram decisão semelhante, decidindo que o reduzido risco de coágulos não era impeditivo do uso da injeção Johnson & Johnson.
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