"Confirma-se a realização de uma busca numa empresa", informou a PGR, quando questionada pela Lusa sobre a notícia hoje avançada pelo Correio da Manhã de que o escritório em Lisboa do ex-banqueiro e empresário angolano Álvaro Sobrinho foi alvo de buscas, no passado dia 15.
Segundo adianta o Correio da Manhã, o empresário angolano é suspeito de ter subornado o juiz Rui Rangel (que revogou um arresto de bens aplicado a Álvaro Sobrinho) e será constituído arguido por corrupção quando vier a Portugal.
Para já, e segundo indicou a PGR à Lusa, o inquérito Operação Lex "mantém-se com 13 arguidos constituídos".
No inquérito Operação Lex, que corre termos no Supremo Tribunal de Justiça, o juiz de instrução” aplicou a Rui Rangel as medidas de coação de proibição de ausência do país sem autorização prévia, proibição de contactos com outros arguidos, suspensão de funções e termo de identidade e residência.
A Operação Lex, em que são também arguidos a juíza desembargadora Fátima Galante (ex-mulher de Rui Rangel), o advogado Santos Martins, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol e advogado João Rodrigues, entre outros, investiga suspeitas de crimes e de tráfico de influência, de corrupção/recebimento indevido de vantagem, de branqueamento e de fraude fiscal".
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