O sindicato explicou que apresentou várias propostas à companhia aérea que teriam permitido resolver o problema sem recorrer à greve.
“A BA não aceitou nenhuma destas propostas e ficou claro, no seguimento das negociações dos últimos dias, que a oferta mais recente da companhia não vai obter o apoio da maioria dos pilotos”, disse o sindicato em comunicado, acrescentando que a greve foi aprovada por 93% e decidida como “último recurso”, depois dos pilotos terem feito “sacrifícios” nos últimos anos.
A British Airways, que pertence ao grupo IAG, considerou “completamente inaceitável (…) esta greve injustificada”.
A companhia aérea disse que fez “uma oferta muito justa” ao propor um aumento salarial de 11,5% em três anos, “muito acima da inflação atual no Reino Unido”, proposta que afirmou ter sido aceite por outros sindicatos.
A BA vai alterar os horários para garantir os voos do maior número possível de passageiros, mas avisou que “muitos” podem não viajar. Os voos cancelados serão reembolsados ou transferidos para outros voos, precisou.
O sindicato Balpa calcula que cada dia de greve custe cerca de 40 milhões de libras (44 milhões de euros) à British Airways e indicou que mantém as suas propostas na mesa de negociações “se a BA quiser concluir um acordo antes da greve”.
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