“Nós sabíamos que havia esses riscos durante a campanha presidencial, uma vez que já se passara o mesmo outras vezes. Nada será deixado sem resposta”, declarou o Presidente à agência de notícias francesa France Presse (AFP).
“Se houve, efetivamente, um determinado número de interferências ou de gravações, haverá procedimentos que entrarão em vigor”, declarou o chefe do Estado, sem precisar mais pormenores.
“Devemos deixar as investigações decorrerem”, acrescentou Hollande, no final de uma visita a um museu de Paris, na qual foi acompanhado pelo rei de Marrocos, Mohamed VI.
A equipa da campanha presidencial de Emmanuel Macron denunciou, na sexta-feira, uma “ação de pirataria em massa e coordenada”, após a distribuição na internet de informações internas, como mensagens de correio eletrónico ou documentos de contabilidade, entendo-a como uma “operação de destabilização” na véspera da segunda volta das presidenciais em França, que se realiza no domingo.
A comissão nacional de controlo da campanha presidencial, que esteve reunida hoje de manhã, apelou aos meios de comunicação social para demonstrarem “espírito de responsabilidade e não publicarem conteúdos que possam alterar a veracidade do escrutínio”.
Nas últimas sondagens realizadas na sexta-feira, antes do encerramento da campanha oficial, Emmanuel Macron continuava à frente, com 61,5% das intenções de voto, contra 37 a 38,5% para Marine Le Pen.
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