O autarca salientou que a "decisão irreversível" do município diz respeito à Piscina Praia, que fica na cidade, e que foi tomada em conjunto com os serviços de proteção civil municipal, com vista a contribuir para a proteção das pessoas.

Uma medida que também está a ser implementada pelas juntas de freguesias do concelho que têm piscinas públicas, designadamente Barco, Erada, Ferro, Tortosendo, Vale Formoso e Teixoso.

Vítor Pereira explicou que está em causa uma questão de "bom senso", porque se verificou que seria "muito difícil manter as regras de distanciamento" recomendadas pela Direção Geral da Saúde.

"Eu sei que é penoso, desagradável e que não é popular, mas todos temos de ter paciência para vermos como as coisas evoluem e esperarmos que no próximo ano já seja possível usufruirmos de todos os espaços".

Questionado sobre o risco de encerramentos contribuírem para que possa haver maiores concentrações nas praias fluviais e margens das ribeiras e rios (não vigiadas), Vítor Pereira reiterou que as medidas de autoproteção não podem ser aligeiradas, que todos devem adotar um comportamento responsável e salientou que também será pedido às autoridades que reforcem a fiscalização.

"Isto ainda não passou", lembrou, frisando que a "preocupação fundamental" tem que ser a saúde pública.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 454 mil mortos e infetou mais de 8,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.527 pessoas das 38.464 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.