Fonte da PJ disse à Lusa que já foi feita uma primeira deslocação de inspetores ao local, designadamente para recolha de informação e registo fotográfico.
“Posteriormente, quando a situação no terreno estiver consolidada e tivermos luz verde da Proteção Civil, voltaremos lá para continuar a investigação”, acrescentou.
Um deslizamento de terra e de pedras de grandes dimensões em Palmeira de Faro, Esposende, atingiu uma habitação unifamiliar, em que se encontravam seis pessoas.
Dois jovens de 22 anos que se encontravam no primeiro piso morreram.
As restantes pessoas — um casal entre os 40 e os 50 anos e duas crianças, de 02 e 12 anos, foram retiradas ilesas.
Os corpos das vítimas ainda não foram retirados, com as autoridades a admitirem que essa será “uma operação demorada”.
“Está a ser feita uma avaliação por parte dos engenheiros da Câmara e só depois disso será feita a estabilização da habitação para podermos fazer as manobras de retirada das vítimas. Será, certamente, uma operação demorada”, disse Rui Costa, 2.º Comandante Distrital da Proteção Civil de Braga.
Acrescentou que os técnicos ainda estão a avaliar as causas do acidente, mas admitiu que os primeiros indícios apontam para que o deslizamento tenha sido causado pela chuva que se fez sentir naquela região do Minho.
“[O deslizamento] foi, possivelmente, causado pela chuva, mas tal carece de confirmação dos técnicos no local, que vão ter apoio de mais dois engenheiros da Universidade de Minho. Serão as autoridades a avaliar as causas”, disse Rui Costa.
O alerta para o deslizamento de terra foi dado às 03:55.
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