Em comunicado, a polícia brasileira informou que as ações tiveram lugar nas cidades de São Paulo e Curitiba.
Segundo a mesma nota, as investigações até o momento apontaram que “uma cidadã brasileira, residente na cidade de Curitiba, teria negociado a venda de seu filho, ainda no ventre, para um cidadão português, tendo a mulher viajado para Portugal poucos dias antes da data do parto e dado à luz a criança naquele país”. Logo após o parto, “ela retornou ao Brasil e deixou a criança no país europeu”, acrescenta-se.
A ação, nomeada pelas autoridades brasileiras de operação Mater Avaritia, contou com o apoio da INTERPOL e da polícia portuguesa, com diligências realizadas em Portugal.
A Polícia Federal brasileira também informou que “foi instaurado um novo procedimento investigatório criminal pelas autoridades portuguesas, no qual os suspeitos passaram a ser também investigados pela prática de crimes relacionados ao tráfico internacional de pessoas praticados na Europa”.
O bebé deixado em Portugal foi localizado ainda na maternidade e encontra-se sob os cuidados das autoridades e rede de proteção à criança de Portugal, de acordo com o comunicado.
A polícia brasileira destacou ainda que as investigações prosseguem para identificar outras pessoas que possam ter de alguma forma participado ou auxiliado na negociação e encaminhamento do bebé brasileiro para Portugal, bem como na identificação de outras negociações semelhantes, envolvendo crianças brasileiras que possam ter sido intermediadas pelo grupo criminoso investigado.
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