Ao contrário das duas noites anteriores, o último dia de protestos contra a decisão do Governo Sonho Georgiano, considerado pró-Rússia, de congelar as negociações de adesão à União Europeia até 2028 voltou a adquirir “um caráter violento”, indicou o ministério.
“Atiraram dispositivos pirotécnicos, pedras e vários objetos pesados contra a polícia. Um polícia ficou ferido como resultado dos acontecimentos”, refere no comunicado.
A polícia e as unidades de choque usaram canhões de água e gás lacrimogéneo contra os manifestantes, tendo sido presos 48 manifestantes por desacato e vandalismo e outros dois por organizarem, dirigirem e participarem nas ações de protesto.
Destes dois, um é estrangeiro, observou o ministério do Interior, sem especificar a nacionalidade.
Desde o início dos protestos, 28 pessoas foram detidas acusadas de organizar, dirigir e participar em ações violentas, crime pelo qual podem ser condenadas a nove anos de prisão, acrescentaram as autoridades.
A líder da oposição do partido Pela Geórgia, Teona Akubardia, disse à imprensa que “só novas eleições parlamentares devolverão o país ao espaço constitucional”.
Nas eleições parlamentares de outubro, a oposição apresentou quatro blocos para destituir o partido governante Georgian Dream, um objetivo não alcançado.
Depois de conhecidos os resultados das eleições, a oposição recusou-se a reconhecer a derrota e acusou o Georgian Dream de manipular resultados com a ajuda da Rússia, apelando a protestos.
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