Na nota emitida pela Vara Crime do Ministério Público, junto ao Tribunal Regional de Bissau, a que a Lusa teve acesso, pode-se ler que, nos termos do artigo 138, numero 2 do Código do Processo Penal guineense, a polícia tem ordens para proceder a busca, revista e apreensão de armas de fogo, catanas e quaisquer outros materiais cortantes.
A ordem também visa “indivíduos discriminados”, embora não identificados.
Elementos da direção do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que se encontram no interior da sede, indicaram à Lusa que vários agentes da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), estão a proceder a revista das instalações do partido.
Outros dirigentes do PAIGC estão reunidos com os agentes, precisaram as mesmas fontes.
Na sede do partido estão neste momento mais de 200 pessoas, entre militantes e dirigentes, nos trabalhos preparatórios do 9.º congresso que está previsto iniciar-se hoje à tarde.
O secretário nacional do PAIGC, Aly Hijazi disse à Lusa que aquelas pessoas tinham sido encurraladas pela polícia, que não deixa sair nem entrar na sede do partido desde às 03:00 (mesma hora em Lisboa).
O PAIGC prevê realizar uma conferência de imprensa ainda hoje para tornar pública a sua posição quanto aos incidentes com a polícia.
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