O jovem estrangeiro era procurado “pela prática dos crimes de associação criminosa, tirada de presos e ofensas à integridade física qualificadas”, refere a PJ, adiantando que a detenção foi realizada por agentes da Unidade de Informação Criminal em colaboração com elementos destacados no aeroporto de Lisboa.
“Em 2023, o detido, de 22 anos, juntamente com outro homem, na conjugação de um plano previamente definido, tentou libertar um ‘amigo’ que estava preso preventivamente. Aproveitaram o momento em que o detido saía de uma clínica e, com o recurso a armas de fogo e cara tapada com capuzes, agrediram dois polícias, tentando libertar o preso”, relata a PJ.
A Polícia Judiciária adianta que, “apesar das agressões e do uso de armas de fogo”, os dois homens não conseguiram o propósito, fugindo do local numa viatura de apoio.
Presente ao Tribunal da Relação de Lisboa foi determinado que o jovem ficasse a aguardar em prisão preventiva o processo de entrega às autoridades espanholas, que emitiram o mandado de detenção europeu. A PJ adianta que, por estes factos, o detido pode incorrer numa pena de 13 anos de prisão.
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