“Estes dois indivíduos foram detidos no dia 30 de abril de 2024 na posse de 16 quilos de marfim aqui na cidade da Beira, correspondente a 14 pontas” disse o porta-voz do Sernic na província de Sofala.
Em declarações a jornalistas, Alfeu Sitoe referiu que os dois homens foram detidos em flagrante delito quando negociavam a venda do marfim.
Segundo a mesma fonte, os dois suspeitos estavam a pedir 7.000 meticais (102 euros) cada quilograma das pontas resultantes da caça furtiva na reserva de Marromeu, na província de Sofala.
Os detidos terão indicado que receberam as pontas de um amigo seu residente no distrito de Marromeu, que receberia uma percentagem do valor da venda.
O porta-voz referiu que a polícia está a tentar localizar o fornecedor para que seja responsabilizado criminalmente.
A caça furtiva em Moçambique tem sido uma grave ameaça à vida selvagem, mas as autoridades estimam que o abate de elefantes tenha diminuído nos últimos anos, fruto dos esforços de fiscalização e conservação.
Segundo dados da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), Moçambique tem cerca de dez mil elefantes.
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