“Apesar do Governo ter anunciado algumas medidas reivindicativas, a maioria dos problemas que afeta os polícias continua por resolver”, refere o sindicato para justificar a concentração no Terreiro do Paço, em Lisboa.
O presidente do SPP-PSP, Mário Andrade, disse à agência Lusa que os polícias exigem a imediata abertura de concursos para a concretização de promoções na PSP.
Na semana passada, foi publicada, em Diário da República, a autorização para a promoção de 1.050 polícias durante 2017, mas o SPP entende que o despacho não especifica a data de abertura dos concursos, além de considerar insuficiente este número.
Mário Andrade adiantou também que, no âmbito destas promoções, não está previsto o concurso para chefes, posto que tem um défice de cerca de 300 elementos.
O rejuvenescimento da PSP é outro dos motivos do protesto, defendendo o SPP a admissão de 800 a 1000 novos agentes por ano.
Segundo o presidente do SPP, no próximo ano vão entrar para a PSP 300 novos agentes, mas está previsto que entrem para a pré-aposentação 800 polícias e que a PSP fiquem sem um quarto do efetivo até 2020.
Nesse sentido, o SPP exige que ainda este ano sejam abertos os procedimentos para a incorporação de 800 a 1000 novos polícias.
Os polícias protestam igualmente pela eliminação do fator de sustentabilidade nas reformas, apesar de esta questão já ter sido aprovada em Conselho de Ministros, mas, segundo Mário Andrade, ainda não se concretizou na prática.
A concentração está marcada para as 17:00 e conta com a presença de outros sindicatos da PSP, que aderiram ao protesto.
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