De acordo com a Direção de Informação do canal de televisão, a participação “decorre de palavras proferidas”, após um contacto de uma jornalista, na terça-feira, para obter uma reação oficial da Comissão para as Comemorações do 50.º aniversario do 25 de Abril, presidida por Adão e Silva, à morte de Otelo Saraiva de Carvalho.
“Na sequência desse contacto, Pedro Adão e Silva proferiu palavras insultuosas, referindo-se ao Porto Canal como ‘essa coisa’, e ofensivas para a dignidade profissional da jornalista em causa, quando afirmou que esta não era uma jornalista por trabalhar para o Porto Canal”, adianta o órgão de comunicação social, em comunicado.
A Direção de Informação indica também que “o comissário recusou prestar declarações especificamente ao Porto Canal e em qualquer circunstância”.
Considerando ser um “atentado à liberdade de imprensa”, o Porto Canal acrescenta que a atitude de Pedro Adão e Silva viola “o princípio da igualdade e não-discriminação a que dirigentes e titulares de cargos públicos, ou semelhantes, deveriam estar obrigados”, agravado, lembra, “pelo facto de ter tido origem em alguém que tem por missão promover as comemorações do Dia da Liberdade”.
No comunicado, a Direção de Informação do Porto Canal salienta ainda que “não exclui o recurso a outros meios legais, se tal se vier a justificar.
Contactado pela agência Lusa, Pedro Adão e Silva escusou-se a fazer qualquer comentário.
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