![Portugal pede](/assets/img/blank.png)
“Oxalá os nossos apelos, que eu concentraria na questão que para mim é crucial nos próximos dias, sobre o cessar-fogo, possam ser ouvidos”, afirmou Paulo Rangel, que visitou, entre segunda-feira e hoje, Israel, Ramallah (Cisjordânia) e o Líbano, onde teve encontros com diversas autoridades, num momento que descreveu como “muito relevante” para a diplomacia portuguesa.
O chefe da diplomacia portuguesa fez votos de que “todas as partes”, nomeadamente o movimento islamita palestiniano Hamas, o Governo israelita, os Estados Unidos e os países árabes que têm mediado as negociações — o Qatar e o Egito -, mas também a Arábia Saudita, a Jordânia e a Turquia, “possam, de facto, encontrar uma forma de se cumprir escrupulosamente aquilo que foi acordado”.
Isso, sublinhou, seria “uma grande notícia para a região e até para todo o mundo, porque é um conflito que tem implicações que obviamente estão muito para lá da região, que tem sido altamente martirizada ao longo dos anos e em particular no último ano e meio”.
A posição do Governo português surge num momento em que o cessar-fogo na Faixa de Gaza, acordado em janeiro, está ameaçado, com o Hamas a bloquear novas libertações de reféns, devido ao alegado fracasso de Israel em cumprir os seus compromissos humanitários, e com o Presidente norte-americano, Donald Trump, a ameaçar “abrir as portas do inferno” no enclave palestiniano caso o movimento islamita não liberte todos os reféns até sábado.
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