Esta meta estava originalmente estabelecida para 2026 no âmbito do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC), que também prevê uma redução de 55% nas emissões de gases com efeito de estufa até 2030.

“Temos registado resultados muito positivos nos primeiros meses deste ano”, afirmou Maria da Graça Carvalho, à margem II Conferência de Energia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O aumento da energia hídrica e eólica tem sido determinante, levando a ministra a considerar que “é muito provável que, ainda este ano, Portugal atinja essa meta inicialmente prevista para 2026”.

Em 2024, as fontes renováveis representaram 71% da eletricidade consumida — o valor mais elevado de sempre — com destaque para a energia hídrica (28%), seguida da eólica (27%), solar fotovoltaica (10%) e biomassa (6%).

A eletricidade produzida por fontes não renováveis, principalmente gás natural, correspondeu a apenas 10% do consumo, enquanto o restante foi suprido por importações, que atingiram um recorde de 10,5 TWh.