A governante explicou aos jornalistas, à margem do evento em que participou hoje, em Lisboa, que o protocolo é uma oportunidade que Portugal "não pode desperdiçar" e que ao Banco Mundial "também interessa porque precisa de falantes de língua portuguesa em países onde atua", como Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe ou Guiné-Bissau.
A posição foi assumida por Teresa Ribeiro no Seminário sobre Cooperação, Cultura e Língua, organizado pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, tendo reforçado que este apoio "é do interesse do banco".
"Porque [o Banco Mundial] precisa de técnicos em muitas áreas e nosso também porque é a maneira de estarmos presentes no Banco Mundial e começarmo-nos a aperceber de todos os mecanismos associados à execução de projetos [financiados pelo Banco Mundial]", explicou.
Quanto ao momento em que será assinado o referido protocolo, a secretária de Estado não se quis comprometer, adiantando apenas: "o que queremos é que se concretize o mais rapidamente possível".
Teresa Ribeiro acrescentou que o instituto Camões já está a trabalhar na elaboração de uma proposta concreta para o efeito.
Os tipo de técnicos para acompanhamento vai depender do perfil dos projetos, disse a governante, que indicou, como exemplos, as áreas da energia, das alterações climáticas, da saúde, da educação, do saneamento, da gestão dos recursos hídricos e outras em que o Banco Mundial intervém e em que Portugal tem profissionais qualificados.
O seminário de hoje, organizado pelo Instituto Camões, destinava-se a adidos, conselheiros e técnicos setoriais de cooperação para o desenvolvimento, coordenadores de projetos de cooperação bilateral e delegada, adidos e conselheiros culturais, responsáveis de cátedras, leitores e coordenadores de ensino de português no estrangeiro e adjuntos.
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