“Não me lembro de uma maré jovem assim em Lisboa, não me lembro, não tem precedência”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa em declarações aos jornalistas pouco depois de chegar ao Parque Eduardo VII onde decorre, neste momento, a missa de abertura da JMJ.

Acompanhado do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e questionado sobre a polémica à volta da organização do evento, o chefe de Estado assumiu não ter dúvidas que o retorno compense o investimento, afirmando que “é, de facto, não só um momento único na vida de todos nós, mas dissipa todas as dúvidas, era só fazer contas”.

O chefe de Estado salientou que o milhão e tal de jovens instalados em Lisboa contribui para ocupar os restaurantes, as geladarias e animar a manhã, tarde e noite da cidade que, nesta ocasião do ano, costuma viver “um período morto”.

Já sobre se o país está à altura de um evento desta dimensão, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou: “olha-se à volta e vê-se”.

Questionado sobre o que vai dizer ao Papa Francisco quando este aterrar em Portugal, na quarta-feira de manhã, Marcelo Rebelo de Sousa antecipou que vai transmitir ao chefe da Igreja Católica que a sua vinda até Lisboa “vai valer a pena” porque vai encontrar um país que “mobiliza o mundo todo num momento de guerra e de crise”.