Num despacho conjunto dos ministros das Finanças e da Administração Interna, hoje divulgado, ficou definido "um contingente de 772 militares da Guarda Nacional Republicana que irão passar à situação de reserva" e "a passagem de 400 polícias da Polícia de Segurança Pública à situação de pré-aposentação".
"Estes contingentes de pré-aposentação são referentes a 2023 e foram definidos com base em propostas do Comando Geral da GNR e da Direção Nacional da PSP", refere o governo, salientando que estes contingentes "acautelam as necessidades operacionais das duas forças de segurança e a renovação dos seus quadros".
Na semana passada, o Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) exigiu que o Governo publicasse a lista dos polícias da PSP que deviam ter passado à situação de pré-reforma em dezembro, ameaçando com protestos caso tal não aconteça até hoje.
Se o "Governo não publicar o despacho que fixa o contingente de polícias que em 2023 reuniam as condições para entrar na pré-aposentação, o Sinapol vai realizar uma manifestação em frente ao Ministério das Finanças na sexta-feira”, disse então à Lusa o presidente do sindicato, Armando Ferreira.
O sindicalista considerou inadmissível que os polícias que devia ter passado à pré-reforma em dezembro em 2023 “ainda estejam a trabalhar”.
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