Com um número recorde de trabalhos, as obras dividem-se em 1.207 livros de poesia, 839 de romance, 389 livros de contos, 158 de crónicas e 34 obras de dramaturgia, tendo sido publicados por 401 editoras de seis países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Itália, Moçambique e Portugal.
“Participam da premiação escritores de 15 nacionalidades: Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Espanha, Guiné-Bissau, Índia, Itália, Moçambique, Palestina, Portugal, São Tomé e Príncipe e Uruguai. Esse número significa um aumento de 25% face ao ano passado na quantidade de nacionalidades concorrendo ao prémio”, destaca um comunicado divulgado pela organização.
A curadoria do Oceanos em 2024 é formada por Matilde Santos, presidente do Conselho Diretivo da Biblioteca Nacional de Cabo Verde, João Fenhane, diretor da Biblioteca Nacional de Moçambique, e pelos jornalistas Isabel Lucas, de Portugal, e Manuel da Costa Pinto, do Brasil. O Prémio Oceanos tem coordenação da gestora cultural Selma Caetano.
Pelo segundo ano consecutivo, as inscrições do Prémio Oceanos são divididas em duas categorias: prosa (romance, conto, crónica, incluindo também textos de dramaturgia) e poesia.
A premiação mantém as três etapas de avaliação. Na primeira, os livros inscritos são lidos e avaliados por um júri internacional composto por escritores, poetas, professores e críticos literários de Angola, Brasil, Moçambique e Portugal. Após essa avaliação, em agosto, serão anunciados os semifinalistas de poesia e de prosa.
Numa segunda etapa, o júri intermediário seleciona os finalistas nas duas categorias, lista que será anunciada em outubro.
Por fim, na terceira etapa, o júri final elege os dois vencedores – um de poesia e outro de prosa -, em dezembro.
Os autores distinguidos receberão um prémio monetário total de 300 mil reais (54,3 mil euros na cotação atual), montante divido em 150 mil reais (27,3 mil euros) para cada um dos vencedores.
O Oceanos é realizado por via da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura do Brasil, e conta com o patrocínio do Banco Itaú e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas da República Portuguesa, com o apoio do Itaú Cultural, do Ministério da Cultura e do Turismo de Moçambique, do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde e o apoio institucional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
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