“Deveremos realçar que as liberdades, que foram conquistas democráticas pelo nosso povo, designadamente, as liberdades de expressão, de manifestação e de imprensa, devem ser preservadas e protegidas”, afirmou José Mário Vaz, num discurso proferido durante a cerimónia de tomada de posse do novo Governo guineense.
Para o chefe de Estado guineense, todos devem “poder exprimir-se livremente, exporem as suas opiniões, sem serem incomodados”.
“O contraditório é saudável na justa medida em que discordar não significa insultar e pôr em causa a dignidade da pessoa com quem não concordamos”, disse.
Mas, sublinhou, a dignidade das pessoas e das instituições devem ser garantidas e respeitadas.
O chefe de Estado defendeu a liberdade de expressão e de imprensa, depois de recordar que a 23 de abril se completou a nona legislatura, que acabou por ser prolongada até ao anúncio dos resultados das legislativas previstas para 18 de novembro, “sem interrupções, sem mortes, sem violência”.
“Sem golpe de Estado, sem lágrimas daqueles que outrora sofreram e viveram sobressaltados, com noites longas e incertezas do dia seguinte”, afirmou.
Para José Mário Vaz, durante os últimos quatro anos houve “muitas divergências políticas”, mas também um “grande exercício democrático”.
“Mas, o importante é que devemos continuar sempre juntos e a trabalhar para a paz e estabilidade do nosso país”, sublinhou.
O Presidente guineense nomeou na quarta-feira ao final do dia o novo Governo guineense, que vai ser liderado por Aristides Gomes, que é composto por 18 ministérios e oito secretarias de Estado.
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