“A rebelião terrorista e extremista foi enfraquecida como resultado da captura ou neutralização dos seus líderes, além de a taxa de criminalidade ter diminuído”, apontou o porta-voz presidencial, Salvador Panelo, em comunicado.
Salvador Panelo disse que o Governo “confia que a aplicação da lei possa manter a paz e a segurança na região” sem a necessidade dessa exceção, declarada em maio de 2017 quando grupos jihadistas ocuparam a cidade muçulmana de Marawi.
A lei marcial cessa em Mindanao no dia 31 de dezembro.
A decisão do Presidente filipino ocorre depois de a Polícia Nacional, Forças Armadas e do Secretário de Defesa, Delfin Lorenzana, terem aconselhado a abolição da lei marcial naquela região problemática do sul do país.
Rodrigo Duterte impôs pela primeira vez a lei marcial em Mindanao em 23 de maio de 2017, horas após insurgentes do Grupo Maute, semelhante à organização jihadista Estado Islâmico (EI), iniciarem uma rebelião armada na cidade de Marawi, no oeste da ilha de Mindanao.
Embora a ofensiva de Marawi tenha sido terminada em outubro de 2017, o Governo estendeu a medida por três vezes: primeiro até o final daquele ano, depois ao longo de 2018 para “eliminar até o último terrorista” e depois novamente prorrogado por todo o ano de 2019.
Com 20 milhões de habitantes, cerca de 20% de muçulmanos, Mindanao tem sido palco de décadas de conflitos entre o Governo e grupos extremistas, como Abu Sayyaf ou os Lutadores pela Libertação Islâmica do Bangsamoro, também leais ao EI, entre outros grupos.
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