“Acho que estamos, finalmente, a vencer a guerra. Muitas frentes guerrilheiras caíram em Mindanao”, disse Rodrigo Duterte, num encontro na noite de terça-feira com as tropas em Isabela, uma das regiões do norte do país devastadas pelo tufão Mangkhut.
A região administrativa de Mindanao é cenário há várias décadas de conflitos entre o Governo e grupos terroristas locais, incluindo alguns com ligações ao EI, como o Maute ou o Abu Sayyaf.
De acordo com as previsões do Presidente, a atividade da guerrilha comunista, uma das mais antigas da Ásia, irá terminar no segundo trimestre próximo ano.
O evento contou com a presença de 85 ex-membros do NEP, que mostraram a Duterte várias armas de fogo entregues às Forças Armadas.
No discurso, Duterte elogiou o trabalho da 5.ª Divisão de Infantaria do Exército, que opera no norte de Luzon, pelos “incansáveis esforços” na luta contra a “ameaça de grupos armados”.
“A presença dos rendidos do NEP é a prova das conquistas da 5.ª Divisão e da determinação coletiva em restaurar a paz na nossa terra. Graças a valentes esforços, quase uma centena de rebeldes optaram por regressar à conduta da lei”, sublinhou Duterte.
O Novo Exército do Povo é uma guerrilha ativa que está nas listas de grupos terroristas das Filipinas, dos Estados Unidos e da União Europeia.
Em fevereiro deste ano, Duterte ofereceu recompensas de quase 500 dólares a quem matar um rebelde comunista do NEP, de acordo com a transcrição oficial de um discurso pronunciado em Cebu, no centro do país.
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