Emmerson Mnangagwa, no poder desde novembro no âmbito de um golpe militar, anunciou hoje que este procedimento facilita o esvaziamento de prisões lotadas, salientando ainda que é contra a pena de morte.
No Zimbabué, país com 13 milhões de habitantes, cerca de 100 prisioneiros estão sentenciados à morte e os que já se encontram detidos há pelo menos uma década viram agora a pena comutada para prisão perpétua.
A última execução realizada no país africano foi em 2005, porque ninguém quis ser o carrasco.
Quanto às mulheres, exceto as que se encontram a cumprir prisão perpétua, as restantes vão ser libertadas e esta medida abrangeu ainda deficientes, doentes em fase terminal e os que foram condenados a prisão perpétua antes de 28 de fevereiro de 1998.
Cerca de 3.000 detidos entre 20.000 presos, num sistema prisional com capacidade para 17.000, serão beneficiados, afirmou o deputado e comissário-geral prisional Alford Mashango Dube.
O antecessor de Mnangagwa, Robert Mugabe tinha dito em novembro que considerava retomar as execuções.
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