Nicola Sturgeon, em declarações ao grupo de comunicação britânico BBC, referiu que estava a lançar formalmente a campanha para o referendo “número dois” sobre a saída da Escócia do Reino Unido, ao qual a região está unida desde 1707.
A primeira-ministra escocesa pretende divulgar uma série de documentos para justificar a realização de uma nova consulta, depois de no primeiro referendo – realizado em setembro de 2014 – 55% dos escoceses rejeitarem a separação, contra 45% que apoiaram a independência.
“Se soubéssemos em 2014 tudo o que sabemos agora sobre o caminho que o Reino Unido iria tomar, tenho certeza de que a Escócia teria votado ‘sim’ na época”, disse Sturgeon, numa referência à saída do Reino Unido da União Europeia (‘Brexit’).
No referendo sobre a permanência ou saída da UE em junho de 2016, a Escócia votou pela permanência, mas o resultado final para todo o Reino Unido foi o da saída.
O primeiro documento que Nicola Sturgeon irá lançar vai comparar a Escócia a outros países europeus e explicará porque a Escócia beneficiará com a independência.
Mais tarde, Sturgeon espera divulgar documentos relacionados com a moeda, impostos, defesa, segurança social e reformas, participação na UE e comércio.
“A conclusão muito clara é que a Escócia estaria muito melhor como país independente”, afirmou a primeira-ministra escocesa, sublinhando que o objectivo é que o referendo seja legal, oficialmente reconhecido.
O Governo do primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson opõe-se a uma nova votação sobre a independência, dizendo que esta questão foi resolvida com o primeiro referendo.
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