A Ordem dos Fisioterapeutas foi criada em 30 de setembro de 2019 e estima-se que existam 15 mil com cédula profissional.
Emanuel Vital, da lista B, salientou à Lusa a necessidade de “criar valor para a profissão e para a sociedade”, através de serviços que confirmem “a utilidade e o valor económico e social da profissão”, pelo que tem prevista a elaboração de estudos que demonstrem o impacto económico dos fisioterapeutas na saúde, na qualidade de vida da população e na redução de custos para o sistema de saúde em Portugal.
“Queremos trazer para o decisor político a utilidade da decisão inteligente de mobilizar mais recursos e fisioterapeutas para melhorar a saúde dos portugueses e, ao mesmo tempo, tornar mais eficiente o sistema de saúde”, realçou o madeirense que exerce no Centro de Saúde da Marinha Grande.
Para o candidato da lista D, António Lopes, formado na Escola Superior de Saúde de Alcoitão, onde é coordenador, a principal prioridade é “dar visibilidade ao contributo específico da fisioterapia”, através da criação de “unidades funcionais autónomas”, tanto nas estruturas públicas como nas privadas, que permitam aos profissionais da área gerir os próprios recursos.
“Atualmente há uma dependência da fisioterapia da especialidade médica de Medicina Física e Reabilitação e nós teremos de sair fora dessa alçada”, embora continuando a trabalhar com essa especialidade, mas não como se fossem vistos “como auxiliares”, vincou.
Os dois candidatos que encabeçam as listas à Ordem dos Fisioterapeutas mostraram-se também empenhados em fazer cumprir padrões de qualidade e criar ferramentas que permitam ao cidadão saber distinguir práticas aplicadas com base científica de técnicas de intervenção sem a formação necessária.
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