O primeiro-ministro refutou hoje as críticas sobre o apoio do Governo a António Costa para a presidência do Conselho Europeu, defendendo que, em matérias europeias, sempre houve uma “grande confluência” entre PSD e PS.
“Os portugueses sabem, em primeiro lugar, que do ponto de vista do processo de construção europeia há uma grande confluência, não uma total confluência, de posições entre o PSD e o PS, tradicionalmente, nesse objetivo e nesse compromisso com a União Europeia [UE]”, disse Luís Montenegro, à entrada para uma reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.
O primeiro-ministro reiterou que “não há nenhum tipo de reserva, nem nenhum tipo de dúvida” sobre o apoio do Governo da AD a uma candidatura de António Costa para a presidência do Conselho Europeu.
“António Costa tem posições políticas que fazem com que, além de ser português, possamos ter mais confiança nele do que num socialista alemão, ou espanhol, ou maltês, ou dinamarquês, pelo menos daqueles que foram apresentados até agora como potenciais candidatos”, salientou Luís Montenegro.
Face às críticas da IL e do Chega sobre a posição do executivo, o primeiro-ministro disse que a posição do Governo “não é de nacionalidade”.
“António Costa tem posições políticas que fazem com que, além de ser português, possamos ter mais confiança nele do que num socialista alemão, ou espanhol, ou maltês, ou dinamarquês, pelo menos daqueles que foram apresentados até agora como potenciais candidatos”, salientou Luís Montenegro.
Face às críticas da IL e do Chega sobre a posição do executivo, o primeiro-ministro disse que a posição do Governo “não é de nacionalidade”.
“Também é, não vamos escondê-lo, mas é naturalmente das garantias que nós pretendemos que o coordenador das reuniões do Conselho Europeu possa ter para nos próximos anos podermos ter pontes entre as várias famílias políticas e Estados-membros”, respondeu.
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