“Aquilo que [Trump] representa é bom para a Europa central”, disse Orban, que também foi o primeiro líder da União Europeia (UE) a mostrar a sua preferência pelo candidato republicano em 2016, numa entrevista semanal para a rádio húngara.
“O Presidente norte-americano está particularmente próximo, quase se poderia dizer amigavelmente, de todos os líderes da Europa central”, acrescentou Orban, que compartilha com Donald Trump uma postura hostil ao acolhimento de refugiados.
“É por isso que nós, ou pelo menos eu, o apoiamos pessoalmente nesta eleição” que acontecerá em novembro nos Estados Unidos, disse Orban, acrescentando mesmo que recebeu uma chamada telefónica de Trump na quinta-feira.
Os dois líderes discutiram a gestão da pandemia do novo coronavírus, as perspetivas eleitorais nos EUA e questões bilaterais, de acordo com Orban.
Hillary Clinton, a candidata democrata em 2016, teve uma relação tensa com Viktor Orban, tendo-o acusado em 2011, quando ainda era secretária de Estado, de seguir uma política autoritária.
Os dois países, Estados Unidos e Hungria, são aliados dentro da NATO e em abril de 2019 assinaram um acordo de cooperação em defesa. Donald Trump convidou Orban para uma visita ao seu país um mês depois.
Ao mesmo tempo que fortalece os laços do outro lado do Atlântico, Viktor Orban, no poder há dez anos, também estreitou relações com o Presidente russo, Vladimir Putin, com o Presidente turco, Recep Tayipp Erdogan, e ainda encoraja os investimentos chineses na Hungria.
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