“Os factos remontam a sábado, mas o indivíduo foi presente ao juiz na segunda e na terça-feira, tendo sido hoje aplicada, como medida de coação, a prisão preventiva pela presumível autoria de um crime de homicídio qualificado, na forma tentada”, adianta o coordenador da diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ), em Coimbra.

Camilo de Oliveira contou à agência Lusa que “o detido namora com a filha da vítima e a vítima não aceita a relação entre eles, porque não o vê como um bom partido, decisão que o detido não aceita”.

“Então o detido gizou um plano para o matar, para o afastar do caminho e, dessa feita, deslocou-se a casa do ofendido, munido de uma faca, e surpreendeu-o e desferiu-lhe um golpe na zona do pescoço, que só não o matou por mera sorte. E a intenção era essa”, explicou.

O inspetor adiantou que “o ofendido, de 47 anos, reagiu, debateu-se com ele, e conseguiu fugir para o exterior da casa e pedir ajuda, que foi prestada por um vizinho”, o que acabou por “lançar uma grande confusão, com várias pessoas que chamaram a GNR e o INEM” para prestar assistência à vítima.

“O individuo alega que reagiu em legitima defesa, que foi atacado, que ia lá só para falar com o ofendido, mas a investigação desmonta essa versão, completamente. Portanto, ele foi lá com a intenção de o matar”, aponta a PJ.

Segundo Camilo de Oliveira, o indivíduo, empregado fabril de profissão, não tem antecedentes criminais e, até ao momento, com a investigação, que “é recente, ainda vai ser tudo esclarecido”, mas o processo não envolve a namorada, filha da vítima.

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