Segundo esta fonte, o homem, motorista profissional, está indiciado pelo crime de homicídio qualificado.
O crime ocorreu na noite de quarta-feira e, de acordo com a Polícia Judiciária, tratou-se de uma morte “por esganamento, num quadro de violência conjugal”.
Nessa mesma noite, o marido da vítima foi entregar-se à GNR de Braga.
O advogado do suspeito disse que este assumiu o crime de violência doméstica e não o de homicídio.
“O meu cliente não assumiu, nem assume, a autoria do homicídio. Disse que agrediu a mulher, nunca disse que a matou”, referiu o advogado João Magalhães, à Lusa.
Acrescentou que, quando o homem abandonou o local, a mulher ainda estaria viva.
Disse ainda que, no local, também se encontrava o alegado “amante” da vítima, tendo sido este quem deu o alerta às autoridades.
“O que aconteceu no local após a saída do meu cliente, não sabemos”, acrescentou.
Segundo João Magalhães, o marido, na noite de quarta-feira, terá tido uma discussão com a vítima, acusando-a de infidelidade.
“A mulher ainda terá tentado tirar-lhe uma avultada quantia em dinheiro que ele tinha no bolso da camisa, houve zaragata, agressões, estaladas”, acrescentou.
O casal esteve emigrado duas décadas em Inglaterra, mas voltou a Portugal em 2017, abrindo em Vieira do Minho uma unidade de alojamento local e um restaurante.
Segundo fonte da GNR, esta força não tem nos seus registos qualquer histórico em relação ao casal.
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